Novo “órgão” humano é descoberto e ele pode influenciar na forma de tratamento do câncer

A ciência é um campo do conhecimento que está sempre descobrindo e redescobrindo coisas. Essa ideia se aplica a basicamente tudo, inclusive a nós mesmos. Quem diria que depois de tanto tempo descobriríamos um órgão novo?

Claro, por ser algo tão recente e difícil de se estudar, ainda existe bastante debate a cerca da categoria deste. Independente disso, entender esse achado pode ser um passo enorme para compreender melhor novos tratamentos a um dos grandes males da humanidade. O câncer é algo que há anos cientistas tentam curar. Com essa nova descoberta, estamos cada vez mais perto achar uma solução.

 

Algo novo

Anos se passaram e é interessante como nós sempre estamos descobrindo algo novo sobre nós mesmos. A última  descoberta foi uma estrutura inteiramente nova… Que até então era dada como algo “simplório”. Essa “nova” estrutura achada pode ser a responsável pelas conexões que existem no nosso corpo. Talvez seja por causa dela que o câncer consegue se propagar de um órgão ao outro tão rapidamente.

Essa estrutura cobriria vários órgãos do nosso corpo. Muitas pessoas acreditam que nosso interior é coberto por um tecido que os conecta, contudo, nesses tecidos existem várias “bolhas”contento proteínas que não deixam esse tecido se desfazer. Muitos cientistas estão argumentando que o Interstitium é também um órgão!

Novo órgão

O novo órgão foi achado através de uma endoscopia. O medico que estava fazendo o procedimento observou que o tecido que envolvia a bile, ao invés de ser sólido e densa, era na verdade cheio de pequenos padrões.

Posteriormente, o mesmo padrão foi achado em muitas outras partes do corpo. Isso levou médicos a começarem a analisar com mais profundidade esse tecido. A comunidade médica está dividida. Alguns falam que se trata de um novo órgão e outros que se trata de um novo tecido.

Dificuldades

Esse novo órgão seria um dos grandes responsáveis pela circulação dos nossos fluídos corporais. Na verdade, é por isso que muitos estão dizendo que essa descoberta pode ser um marco no tratamento do câncer. Como dito acima, o câncer “viaja” de um órgão para o outro.

Entendendo melhor esse processo, podemos esclarecer como essas “relações” são causadas. Contudo, temos ainda muito a estudar sobre esse órgão/tecido. Entendendo melhor o funcionamento do interstitium poderemos saber se ele realmente exerce uma função específica como um órgão ou é simplesmente mais um tecido. De qualquer forma, a descoberta deste pode causar uma revolução em diversos tratamentos.