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“Champanhe rosado” é a mais nova droga ilícita que pode matar

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Ultimamente, a droga “champanhe rosado” tem se popularizado nas festas do Reino Unido e preocupado as autoridades, já houve a morte de uma vítima e pelo 10 foram parar no hospital por causa dela, 4 em estado grave. Segundo a polícia, a nova droga é uma variação do ecstasy, composto  por um versão de anfetamina modificada e “particularmente forte”.

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Um dos problemas que dificulta o tratamento da droga, é que ela é vendida em cristais dos mais diversos tamanhos, e isso dificulta a mensuração da dose ingerida.

Segundo o último relatório do Escritório da ONU contra as Drogas e o Crime, pelo menos 20 milhões de pessoas consumiram alguma variedade da anfetamina modificada, só em 2016, no Reino Unido, país com maior taxa de consumo de ecstasy na Europa, ao lado da República Tcheca, as autoridades abriram investigações sobre a popularização recente da droga, que pode estar relacionada aos seus efeitos potentes, que incluem horas de euforia, sensação de felicidade e extroversão.

Mas segundo o psiquiatra Adam Winstock, fundador da organização Global Drug Survey, responsável por pesquisas relacionadas ao uso de drogas em todo o mundo, o uso de uma dose elevada pode trazer efeitos nada agradáveis:

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“Se você toma ecstasy demais, os componentes químicos liberados pelo cérebro podem fazer com que seu coração comece a bater rápido demais e acabar com a euforia e a energia. Você começa a se sentir ansioso, nervoso e agitado”

Um outro efeito colateral importante é a sede, que faz com que o indivíduo acabe por beber muita água e – adivinha – pode morrer por conta disso, afinal, além do efeito antidiurético da droga, que diminui a quantidade de urina produzida, ocorre uma diluição do sangue e distúrbio nas funções fisiológicas do corpo.

Aqui no Brasil ela ficou conhecida como Michael Douglas, e ganhou popularidade nos últimos anos. Por aqui ela sofreu um efeito comum entre as drogas sintéticas. Chegou vinda da Europa e começou a ser utilizada por pessoas de classes mais altas, mas acaba atingindo públicos mais diversos e gera problemas.

Uma das maiores preocupações é o risco da adulteração de drogas, o que acaba por mudar completamente a composição e o efeito da droga, podendo torná-las ainda mais tóxica.

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